segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Quem não gosta de natal?

Bem, eu não gosto. Ou melhor, não é do natal que eu não gosto, não me entendam mal. Mas é da nostalgia.
Também não gosto de ano novo.
Antes aqui em casa sempre tinha festa, alegria. Hoje em dia é cada um no seu canto, abraços a meia-noite e nada mais. E me resta ficar deitada, pensando no vô e na vó, sentindo falta.
Talvez quando eu crescer eu vire o Grinch q.
Mas falando sério, eu não gosto mais do natal por causa disso.
Não vou mentir, eu queria sim comemorar natal e ano novo, não pense que eu gosto de ficar deitada enquanto o mundo afora solta fogos de artifício. Isso é muito ruim. :/
Eu só queria comemorar com toda a família. As vezes é difícil de admitir isso.
Porque eu sei que não sou só eu que estou triste e sentindo falta dos meus avós. Sabe?
Eu sei que a minha família sente o mesmo. Por isso é tão ruim ver a mesa vazia e a sala em silêncio.
Isso aqui tá ficando confuso, né? Eu sei, eu sei, mas a minha cabeça é confusa, e quem lê o meu blog (muito desatualizado por sinal) sabe que é.
Em resumo eu só queria dizer que sim, já tive natais como todo mundo, com a família reunida, troca de presentes, espera do papai noel (mesmo que eu fugisse). Já tive ano novo com alegria, amigos, familiares, roupa branca, sorriso branco, alma leve.
E já estou me acostumando à situação atual, só é difícil, e eu preciso de um escape. Por isso é bom escrever, pra por pra fora tudo aquilo que eu não consigo guardar.
Bem, é isso. Vô, vó, onde vocês estiverem saibam que eu sinto a falta de vocês, todo dia, todo momento. Vocês sempre irão fazer parte das minhas melhores memórias.
O ano foi difícil sem os dois aqui. Não foi fácil fazer 15 anos sem ver o sorriso dos dois, sabe?
Mas, eu sei que vocês estão comigo, e isso me faz continuar.
Obrigada por fazerem parte das minhas lembras, da minha vida.
Eu sempre amarei vocês. ♥

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

(...)

Lá em janeiro, quando um menino aleatório (mas bonitinho) me adicionou no last.fm eu NUNCA pensei que ele se tornaria a melhor parte de mim. Então, quando eu respondi dizendo “Ual, nunca tinha tido um super! haha. Tá aceito. :D Oi *-*” eu passei o dia todo atualizando só para ver se chegava alguma resposta tua. De alguma forma, Dan, tu me conquistaste de cara. Talvez tu não acredites, mas é a pura verdade. Não é qualquer pessoa que faz com que eu fique no msn até as 5h da manhã na primeira vez que eu converso! Em ti eu vi uma pessoa maravilhosa, que talvez me ajudasse a sair da confusão que estava a minha vida. E eu só percebo que a ligação foi tão forte agora, porque foi muito natural, sabe?

Janeiro passou rápido demais, conversando contigo das 14h até às 5h, meus dias eram perfeitos. Ir para a Marcella era bom, mas não se comparava a conversar contigo. E ai eu comecei a me viciar. Demais! Era difícil não ver a tua plaquinha subir, era estranho aquilo que eu estava sentido. Uma necessidade de falar com um garoto que eu conhecia a menos de um mês. O que será que estava acontecendo comigo? Talvez eu soubesse a resposta, mas estava com medo de admitir...

Lá se foi janeiro, com longas e boas madrugas, com risos, descobertas, novas músicas, com uma nova amizade. Chegou fevereiro. O mês mais esperado por ti, afinal estava tão pertinho do PA! E eu me lembro da tua felicidade, contando os dias, todo bobo. E era impossível não ficar feliz contigo! Ai chegou o tão esperado fim de semana, e a saudade começou a chegar já na quinta-feira, já que tu viajavas de madrugada. Então o fim de semana do PA foi chato demais, sem nenhuma emoção, sem madrugadas e sem risos. Mas, Deus, a tua volta... Foi um dos melhores momentos de fevereiro! Te ver entrando, e clicando na tua plaquinha desesperada chegava a ser cômico! E ali começou de verdade a nossa “história de amor”. Então os dias foram passando, e chegou o dia 18. “Nossa, como será que ele é? Será que ele vai gostar de mim? E se não? Será que vai faltar assunto?” Engraçado, mas quando eu te vi sorrir todas as minhas dúvidas sumiram. Estavas ali, na minha frente! Tu eras de verdade! Então a tarde passou voando, e quando tu pediu para ensinar como tirar print eu tive uma vontade louca de rir, mas claro, primeiro te ensinei, haha (6)

Amor, a continuação está no meu flickr: http://www.flickr.com/photos/lianeduarte/4999488314/ ♥

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Por que eu sumi?

Bem, se alguém notou a minha falta e gostaria de algum explicação, ai vai:
Sumi por pura preguiça e falta de criatividade. É falei mesmo!
O colégio consome muito do meu dia, da minha paciência e da minha capacidade mental.
Então, dei uma parada em MUITAS coisas.
Agora é a pergunta mais curiosa: Por que eu voltei?
Bem, voltei porque sinto falta de escrever.
Descobri que, assim como a fotografia, escrever é minha válvula de escape.
Então aqui estou eu (Here without you baby, but you still on my lonely mind! (tá tocando aqui)) de volta para postar mais. Mas não prometo que vai ser seguido, e nem que vai ser como antes.
Talvez hajam mais posts bobinhos, e coisas assim, porque as vezes tudo o que eu mais quero é desabafar!
Agora vou dar uma olhada nos meus seguidores, seguir quem eu ainda não sigo e responder o máximo de comentários possívei!
Obrigada a todos, de verdade! :*

Orgulho.

Eta coisinha danada essa, hein? Te pega naquela hora de raiva, e te faz ir até o fim.
É ou não é assim? Ok, eu sei que é.
E é com orgulho de quem venceu que eu venho aqui escrever hoje.
Porque por ser orgulhosa, eu disse que ia melhorar a minha nota de matemática e ia passar sem esforço! E ai está!
No 1º trimestre? 73. :/
No segundo? 98! SIM! 98. Quando eu fiz as contas eu nem acreditei, precisei conferir todas as notas com a professora pra ver se estava certa!
E ali estava, a maior prova de que continuar é sempre melhor do que desistir.
Eu continuei, procurei me superar (e me superei), fui chamada pra fazer a monitoria e ajudar os meus colegas e com isso ganhei muito mais do que 0,5 extra. Ganhei mais conhecimento e vontade.
É engraçado como muita coisa pode mudar em 3 meses! Passei de "Odeio matemática" para "simpatizo com matemática" haha.
E não é só matemática que tem melhorado, todas as matérias minhas notas subiram.
Talvez fosse o estresse, ou então o tempo curto, eu não sei dizer. Só sei que fico muito feliz com notas altas sim! E pretendo só melhorar no 3º trimestre.
O que eu aprendi com tudo isso? Que se superar é algo muito, muito bom! haha
Que vez que tu és capaz de ir além e de conseguir aquilo que tu quer é uma das melhores sensações do mundo! Provar (mais para ti, do que para os outros) que com esforço e boa vontade tu pode até mesmo aprender matemática é muito legal.
Talvez tenha sido essa a minha lição nesse trimestre, aprender a equilibrar tudo, e não desistir. Me superar e ajudar os outros a se superarem. Afinal ninguém é feliz sozinho, right?!
Bem, agora é esperar pelo resto das notas, e ai partiu 3º trimestre, e ai as tão esperadas férias! (caaaraca, já? Tá passando muito rápido. ;x)
Ok, esse texto tá meio fraco, eu sei. Mas faz um tempo que não escrevo nada, fica difícil voltar assim com tudo, né?


Uma pequena observação: Ai em cima postarei o motivo da ausência e tudo mais. Espero voltar de vez. Sinto falta de vocês. Obrigada pelos 93 seguidores e por não desistirem do meu blog, haha! Beijos! ;*

sexta-feira, 19 de março de 2010

Waiting on The World to Change ♫




Olá queridos blogueiros :D
Estou tentando voltar a ativa por aqui, estou com a ideia desse texto na cabeça faz um tempo, vamos ver no que vai dar...

Waiting on The World to Change é uma música do cantor John Mayer, e a escolhi como título pois a sua letra faz sentido com o que eu vou falar.
Ao longo dos anos nós vamos construindo o nosso "futuro", com pensamentos, atitudes e outras coisas.
E comigo não foi diferente. Eu cresci e fui criando minha moral, aprendendo o certo e o errado.
Confesso que ao meu ver eu nasci numa época ruim.
Uma época onde é quase impossível não contribuir para a destruição do Planeta.
E talvez quem esteja lendo isso pense:
"Mas eu faço a minha parte, separo o lixo, coloco lixo no lixo"
Ou coisas do tipo.
Sim, eu acredito ainda que haja pessoas, que assim como eu, pensam no futuro.
Até porque a mão de ninguém vai cair se colocar o lixo no lugar certo, não?
Mas, por algum motivo que eu até hoje não consegui entender, coisas simples como essas são difíceis para a maioria das pessoas.
E sabe, eu não falo de montar uma casa totalmente ecológica, 100% correta e afins. Não, eu falo de simplesmente fazer a sua parte.
As vezes estou no colégio e vejo o pessoal jogar lixo no chão, sendo que a cada dez passos mais ou menos tem uma lixeira! É claro que no mesmo instante eu vou até essa pessoa e peço pra ela por o lixo no lugar dele, na maioria das vezes as pessoas fazem isso, e pedem desculpas, algumas vezes elas apenas riem e saem andando, então eu me abaixo e pego o lixo e coloco fora.
E até hoje não me caiu um braço ou uma perna.
Acho incrível como as pessoas amam dizer:
"Ah, porque no futuro faltará água, devemos preservar o meio ambiente."
E depois de dois minutos está lá, agredindo de alguma forma o famoso "meio ambiente".
Mas, na verdade esse texto não é pra dar uma lição de moral sobre por lixo no lixo. Isso é um detalhe.
Essa minha ideia foi porque eu percebi que quando o pessoal pergunta algo sobre ter filhos e eu respondo sinceramente:
" - Eu não quero ter filhos."
As pessoas me olham com cara de espanto, como se isso fosse errado, e ai eu sempre tenho que explicar o porque de não querer filhos.
E eu explico, e não pensem que é por não gostar de crianças, por ter coração de gelo, ou algo do tipo, pelo contrário, não quero ter filhos pois não quero por mais uma inocente vitima que não teria escolhas.
Sim, ela literalmente não teria escolhas, pois se nós sofremos com tudo isso que está acontecendo imagina a geração dela?
É, agora isso pode parecer ridículo, mas ao meu ver isso faz sentido.
Então o pessoal diz:
" - Mas então tu vai ficar pra titia?"
E eu respondo, que eu não preciso ficar pra titia, existem tantas crianças no mundo que infelizmente não tem uma família, por quê não adotar?
Por puro preconceito? Por total ignorância daqueles que acham que filho adotado não pode receber o mesmo amor e carinho do que aquele que nasceu de nós?
Acho que se fosse assim não haveria tanta mãe maltratando seus filhos de sangue, não é?
Tá na hora dessa sociedade de mente fechada perceber que o amor não é construído por sangue, e sim por laços. São os laços afetivos que fazem com que a gente ame mais ou menos.
Então, ao invés de por mais uma pessoa do mundo, por quê não "salvar" mais uma pessoa desse mundo?!
Dar amor, carinho, felicidade, saúde, ensinar o certo e o errado, e ver com orgulho essa criança fazer algo pelo mundo.
Eu ainda acredito que podemos mudar o rumo dessa história, sim, vai ser bem difícil, e não vai ser a geração dos meus pais que vai conseguir fazer muito, mas a minha geração, e a geração futura só pode tentar resolver esse problema, se não como irão sobreviver?!
Acho que está na hora de deixarem o preconceito ridículo de lado e pararem de por criança no mundo, e começarem a dar mais valor aquelas que já estão aqui e infelizmente não tem quem dê um lar.
Está na hora de ensinar para a criançada que gastar água a toa é bobagem, e que vai prejudicar ela no futuro.
Que lugar de lixo é na lixeira, e que se ela andar um pouco, ou até mesmo guardar no bolso pra depois por fora não vai doer.
Eu faço a minha parte, e tento conscientizar os outros a fazerem a parte deles, pena que nem sempre dá certo. :/
Recomendo ouvirem Waiting on The World to Change, vale a pena, é muito bonita. :D
Acabo por aqui o meu discurso, haha.
Espero que pelo menos tenha feito algumas pessoas reverem seus conceitos. :)


PS: Foto tirada por mim, gosto muito dela, e como não sabia que foto pôr, escolhi essa. :D

domingo, 24 de janeiro de 2010

Livre pra poder sorrir, sim


Livre pra poder buscar o meu lugar ao sol. ♫


Agora a pouco veio aquela vontade de fugir, de largar tudo e todos por aqui, pegar uma câmera, um bom livro, umas roupas, um MP3, um tênis pra caminhada, dinheiro, chiclete e sair andando por ai, sem rumo.
Muitas já devem ter pensado nisso, já devem até ter tentado.
Eu penso nisso as vezes, queria ver o mundo afora com os meus próprios olhos, escrever um diário de cada dia que passei fora de casa, e tirar uma foto de cada coisa que me faça sorrir.
Queria poder ir a lugares que poucos conhecem e conhecer de verdade esse lugar.
Queria ver o nascer e o pôr-do-sol em cada cidade que eu conseguisse ir.
Sentir o início e o fim de cada dia em diferentes lugares.
Queria sentir o gostinho da saudades de casa, poder ligar e dizer:
'Oi mãe, eu to aqui em PoA, amanhã to indo pra Florianópolis e depois meu destino é indefinido'
Ligar só de 3 em 3 dias, sempre tendo algo novo pra contar.
Enviar pra casa um cartão postal de cada lugar bonito, escrito atrás apenas um 'Eu te amo, nunca me esqueça'.
E fazer isso repetidas vezes, até ter certeza que nunca vão esquecer que amo eles mesmo.
Queria parar na praia e cair no sono na areia, acordar com o crepúsculo, ir pra casa e viajar para as montanhas.
Sair do verão aqui do sul e ir pro inverno de Portugal.
Conhecer animais novos, plantas novas, pessoas novas, novas línguas, novos amigos.
Ter uma lembrancinha de cada lugar, pra que na volta pra casa fizesse um cantinho pra me lembrar dessa incrível viagem.
Isso tudo parece tão confuso, tão difícil. É, difícil é, mas não impossível.
Para simplificar, eu quero ver as mesmas coisas em lugares diferentes.
Quero sentir as mesmas emoções com pessoas diferentes.
Ver as mesmas luas em cantos diferentes desse mundo.
E ver o dia começar e acabar numa praia diferente.
Acreditem, um dia eu farei tudo isso, e levarei comigo todos esses sonhos, e todos eles eu vou realizar.
Aí em algum lugar eu vou achar o meu lugar ao sol, e vou viver por lá um bom tempo, seja aqui no Brasil, seja na Inglaterra, em Portugal, na França, na Suécia, na Austrália. Em qualquer canto que me receba de braços abertos.
E um dia eu volto, volto pra poder abraçar a família e dizer: 'Eu viajei o mundo todo, conheci pessoas novas, comidas diferentes, fiz milhões de coisas, mas senti falta de apenas uma: De vocês, minha família.'